Assim como a pessoa física em
algum momento erra, a jurídica não seria diferente, uma vez que ela, essencialmente,
é composta de gente.
Como condição até divina, o erro
deve ser entendido como a possibilidade ou mola mestre para ações de mudança e
melhoramento administrativo, buscando aperfeiçoar os métodos de trabalho e se antecipar
a futuros desastres.
Assim como em nossa condição
humana, aprendemos e amadurecemos mediante nossos erros, as empresas o deveria
fazer, mas raramente tem essa consciência, uma vez que está mais preocupada em
identificar a pessoa que errou e puni-lá.
Toda empresa que quer crescer
sadiamente tem a obrigação, difundida como política, de reconhecer seus erros de
forma mais ágil.
Mas o que vemos no mercado, são
algumas doses de autoproteção, até justificável, por parte dos colaboradores,
devido a um antagonismo ferrenho, onde as organizações buscam profissionais
mais audaciosos e criativos, mas não lhe dão a tolerância do erro.
A sensação que tenho é de quando
li o livro Vidas Secas, de Graciliamos Ramos, na parte em que Fabiano e o
Soldado Amarelo entram em confronto; de forma que a condição humana e as
relações de pode incursionaram-me a uma reflexão da condição também dos
colaboradores, principalmente da frente de atendimento, que mais parecem ser como
o Soldado Amarelo, que está ali representando um poder, que ele mesmo não
possui.
E a prova é tanta de que o
pessoal da frente de atendimento não o possui, que quando um cliente manda chamar o gerente,
não há esse atendente, que não trema nas bases, que não fique receoso de ter
sua imagem abalada e quiçá de perder o emprego.
Pois bem, fácil é apontar os
erros de uma organização. Mas e as soluções?
Gostaria muito de responde essa
questão, apenas dizendo para contratar um administrador especialista. Seria até
um primeiro passo, mas a questão é muito mais complexa e necessita de tempo
para ser trabalhada como formato de uma cultura organizacional.
Sabemos que processos e métodos de
trabalho bem definidos ajudam e que uma empresa mais humana também contribui.
Contudo, a organização deve ser estudada em especifico, para que se crie uma
identidade diferenciadora competitiva, dentro de um controle nem tanto restritivo,
nem tão aberto a erros.
A grande verdade é que erros somente podem ser corrigidos, se forem informados a gerencia. E alguém tem que ceder.
Por que papagaio, assim como a galinha,
não vai para a panela? Porque tem voz! E isso lhe aproxima da condição humana. (Ainda
pensando no livro Vidas Secas!).
Gostei muito do texto, na verdade gosto de todos.
ResponderExcluirO que gostaria de frizar neste em especial é o fato de as empresas começarem seus erros não capacitando seu pessoal, dando assim margem para evetuais desgastes administrativos.
Parabéns pelos ótimos e bem elaborados textos.