Vivemos o aumento do
consumo, devido ao melhoramento da economia e a busca por tecnologias
que tragam entretenimento e facilidades no dia-a-dia. Agora estamos
presenciando esse aumento de consumo em caráter doentio, através do
culto a si mesmo e da valorização exacerbada da estética como
instrumento de poder pessoal, em uma tentativa antiga, mas insana e
exibicionista, de mostrar ao mundo que “está no mapa” e faz parte do
ciclo cool, no meio do restrito ciclo dos importantes, da classe mais alta.
A priore isso ocorre pela busca da imagem de credibilidade e poder, na tentativa de se tornar uma pessoa interessante, o centro dos holofotes, que mais tem a oferecer do que pedir e que todos querem estar perto. É o culto ao jeito chique de ser. Combinação que leva ao endividamento, dada a tentativa de manter uma suposta sofisticação, quando os recursos financeiros são finitos.
Há também o culto ao elogio, como se fosse um vicio. Algo que se use e traga o beneficio de ser enxergado e elogiado como pessoa de bom gosto; como um procedimento cirúrgico que se faça para manter o aspecto jovial, como forma de transparecer saúde e bons hábitos de vida. Em fim, parece que o lúdico de ser a “princesa” na infância, extrapolou a idade do imaginário, de forma que o mundo quer ser de pele branca, cabelos lisos, eternamente corpinho de 18, ricos, chiques e sonhadores. O problema é que para tanto, estão utilizando o caminho inverso, praticando o ter para parecer ser.
Na realidade, o doentio desse estimulo ao culto do vazio, encontra-se nessa busca paradoxal de afastar as angustias, o complexo de rejeição, a infelicidade, a autoimagem distorcida e a miséria afetiva. É como o prenuncio do apocalipse mental, que sobrepuja o bem estar emocional e as bases psíquicas de sustentação do ser.
Nesse balaio todos fazem parte. Muito se fala que as mulheres são as mais vulneráveis a este bombardeio ao culto do ter e à estética. Mas os homens também refletem esse comportamento através da busca da imagem do sofisticado rústico aventureiro: O cara desenhado de academia, que compões o look com roupas caras de aspecto surrado, cabelo no gel para manter o aspecto despenteado e veículos imponentes pelo valor, luxo, desempenho.
Agora imagine o quanto é desgastante para grande maioria que ainda não “chegou lá”.
Os que moram longe, são assalariados minimamente, possuem cabelos crespos, peles manchadas, siluetas fora das medidas das revistas “fotoshoopingzadas”, andam de transporte coletivo e dependem do governo para lhes prover saúde e educação? Vivemos uma epidêmica!
O discípulo supera o mestre! Enxergando por esse lado, estamos criando gerações e gerações de alienados do saber viver, uma vez que ainda não nos apercebemos da nossa condição de agentes reprodutores de nossa própria miséria emocional e continuamos a colocar filhos narcisistas e “sexistas” no mundo.
Será que dá para sabermos quem nasceu primeiro? foi o ovo ou a galinha? A mídia está como veiculo que nos oferece o que as empresas detectaram como necessidade de consumo que não sabíamos? ou se já éramos veículos de manobra, com bases emocionais voláteis e que vinhemos a esse mundo apenas para fazer um estagio e provar dessa fragilidade? Será de fato, que somos os reféns de futilidades diversas, da cultura machista, da ignorância que tumultua o pensar e o sentir? Ou somos os protagonistas?
A única forma de não sentir a ressaca dessa droga, é tomar mais e mais doses, buscando compensações artificiais, na incontrolável tentativa de manter-se “feliz” ou de não mostrar a nossa depressão e vazio existencial.
Todos nós queremos parecer mais altos do que somos!
A priore isso ocorre pela busca da imagem de credibilidade e poder, na tentativa de se tornar uma pessoa interessante, o centro dos holofotes, que mais tem a oferecer do que pedir e que todos querem estar perto. É o culto ao jeito chique de ser. Combinação que leva ao endividamento, dada a tentativa de manter uma suposta sofisticação, quando os recursos financeiros são finitos.
Há também o culto ao elogio, como se fosse um vicio. Algo que se use e traga o beneficio de ser enxergado e elogiado como pessoa de bom gosto; como um procedimento cirúrgico que se faça para manter o aspecto jovial, como forma de transparecer saúde e bons hábitos de vida. Em fim, parece que o lúdico de ser a “princesa” na infância, extrapolou a idade do imaginário, de forma que o mundo quer ser de pele branca, cabelos lisos, eternamente corpinho de 18, ricos, chiques e sonhadores. O problema é que para tanto, estão utilizando o caminho inverso, praticando o ter para parecer ser.
Na realidade, o doentio desse estimulo ao culto do vazio, encontra-se nessa busca paradoxal de afastar as angustias, o complexo de rejeição, a infelicidade, a autoimagem distorcida e a miséria afetiva. É como o prenuncio do apocalipse mental, que sobrepuja o bem estar emocional e as bases psíquicas de sustentação do ser.
Nesse balaio todos fazem parte. Muito se fala que as mulheres são as mais vulneráveis a este bombardeio ao culto do ter e à estética. Mas os homens também refletem esse comportamento através da busca da imagem do sofisticado rústico aventureiro: O cara desenhado de academia, que compões o look com roupas caras de aspecto surrado, cabelo no gel para manter o aspecto despenteado e veículos imponentes pelo valor, luxo, desempenho.
Agora imagine o quanto é desgastante para grande maioria que ainda não “chegou lá”.
Os que moram longe, são assalariados minimamente, possuem cabelos crespos, peles manchadas, siluetas fora das medidas das revistas “fotoshoopingzadas”, andam de transporte coletivo e dependem do governo para lhes prover saúde e educação? Vivemos uma epidêmica!
O discípulo supera o mestre! Enxergando por esse lado, estamos criando gerações e gerações de alienados do saber viver, uma vez que ainda não nos apercebemos da nossa condição de agentes reprodutores de nossa própria miséria emocional e continuamos a colocar filhos narcisistas e “sexistas” no mundo.
Será que dá para sabermos quem nasceu primeiro? foi o ovo ou a galinha? A mídia está como veiculo que nos oferece o que as empresas detectaram como necessidade de consumo que não sabíamos? ou se já éramos veículos de manobra, com bases emocionais voláteis e que vinhemos a esse mundo apenas para fazer um estagio e provar dessa fragilidade? Será de fato, que somos os reféns de futilidades diversas, da cultura machista, da ignorância que tumultua o pensar e o sentir? Ou somos os protagonistas?
A única forma de não sentir a ressaca dessa droga, é tomar mais e mais doses, buscando compensações artificiais, na incontrolável tentativa de manter-se “feliz” ou de não mostrar a nossa depressão e vazio existencial.
Todos nós queremos parecer mais altos do que somos!
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